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CONSAD

Consórcio de Desenvolvimento Local e Segurança Alimentar

CONSAD – Consórcio de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local – é uma forma de associação entre municípios, com participação da sociedade civil e do poder público, que viabiliza ações conjuntas baseadas na cooperação entre entes públicos e privados, visando basicamente a geração de trabalho e renda como garantia de segurança alimentar.

O CONSAD caracteriza-se como uma nova institucionalidade que busca proporcionar uma esfera público-privada ampliada, provida de instrumentos de interlocução política, tomada de decisão colegiada, bem como de operacionalização das ações pactuadas. O CONSAD tem um importante papel a cumprir como agente institucional encarregado da promoção de projetos, concebidos de forma pactuada entre a sociedade civil e o poder público, fornecendo apoio técnico e aval institucional na obtenção de recursos junto a parceiros estaduais, nacionais e internacionais.

O CONSAD constitui portanto uma modalidade eficiente de cooperação entre o poder público e a sociedade civil para que juntos possam discutir, planejar, decidir e implantar ações voltadas para a segurança alimentar e a melhoria das condições de vida das populações envolvidas.

A formação de Consórcios de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local – CONSAD é parte integrante da estratégia do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, no âmbito do Programa FOME ZERO,  que visa o fortalecimento e ampliação das ações de segurança alimentar e nutricional e de desenvolvimento local nas áreas de maior necessidade no país. 

O programa Fome Zero visa promover ações de segurança alimentar que venham incorporar ao satisfatório consumo de alimentos aqueles que estão excluídos do trabalho e/ou que tem renda insuficiente para garantir uma alimentação digna a suas famílias. Para tanto, o programa visa atuar simultaneamente, no atendimento às deficiências emergenciais, através de programas de assistência imediata ao segmento da população em situação alimentar crítica, e no fortalecimento de políticas estruturais capazes de aumentar as oportunidades de geração de trabalho e renda disponíveis para os segmentos da população em insegurança alimentar.

Objetivo

O CONSAD terá, como objetivo maior, tornar permanente a articulação entre o poder público e a sociedade civil para a promoção de ações de segurança alimentar e desenvolvimento local, de forma institucionalizada, visando prioritariamente integrar na esfera de produção, comercialização, consumo e crédito, o conjunto da população que atualmente vive em condições precárias de alimentação. A formação dos CONSADs insere-se portanto no âmbito das políticas estruturais apoiadas pelo Programa Fome Zero, como forma eficaz de buscar a segurança alimentar através da geração de oportunidades de trabalho e renda nas áreas consideradas como bolsões de pobreza.

A proposta de implantação dos CONSADs está fundamentada no Estudo de Localização Territorial de Potenciais CONSAD no País, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM, sob a supervisão do MDS. Além dos aspectos de localização territorial, o mencionado estudo incluiu a proposição de um marco conceitual para a estruturação de uma nova institucionalidade subregional, articulada às instâncias de participação local atuantes nos municípios participantes. A concepção do CONSAD fortalece as iniciativas e projetos pré existentes que já atuam segundo a lógica do Desenvolvimento Local.

Metodologia de planejamento e gestão

O ciclo de planejamento e gestão do CONSAD pode ser descrito como uma sequência de 4 momentos, conforme ilustrado na figura a seguir. Os Momentos 1, 2 e 3 correspondem à atividade de planejamento que resulta na elaboração do Plano de Ação inicial, ou na revisão do plano anterior. O Momento 4 corresponde à atividade de acompanhamento da execução das ações do Plano e sua avaliação, de forma a gerar os subsídios que irão realimentar uma nova rodada do ciclo de planejamento e gestão.

Embora o Momento 4 só seja realizado efetivamente após a conclusão do Plano de Ação, ao longo dos Momentos 1, 2 e 3 é necessário prever os procedimentos e  instrumentos de acompanhamento e avaliação, a fim de incluí-los como parte integrante do Plano de Ação.

O Ciclo do Planejamento e Gestão

O Processo de Planejamento

A parte do ciclo correspondente ao processo de planejamento compreende a realização de uma sequência de atividades de natureza técnica e política, de forma coordenada e encadeada segundo os três momentos denominados:

  • Momento 1- Direcionamento estratégico;
  • Momento 2- Detalhamento das ações;
  • Momento 3-  Pactuação do Plano;

A figura a seguir ilustra o esquema organizacional preconizado e os produtos resultantes do processo de planejamento.

O esquema proposto intercala a atividade de deliberação geral do Fórum completo com um Momento de detalhamento das ações, através de Grupos de Trabalho. No Momento 1, o Fórum delibera e decide soberanamente sobre as questões estratégicas e suas prioridades, a partir da visão dos atores locais. No Momento 2, Grupos de Trabalho se encarregam do detalhamento das ações. Tais grupos serão compostos por representantes do Fórum e potenciais parceiros convidados, os quais poderão aportar conhecimento técnico específico na medida necessária. O Momento 3 constitui o evento político de consolidação do processo de pactuação das ações que já sofrem uma primeira pré-pactuação no momento anterior, com a participação de instituições parceiras.


Processo de elaboração do Plano de Ação do CONSAD

O ambiente de Oficina

A atividade de planejamento do CONSAD caracteriza-se por um processo com alto conteúdo de pedagogia social. O formato de oficina, no qual as técnicas de planejamento são aplicadas em plena atividade prática, é o que melhor preenche as premissas do processo de planejamento dos CONSADs.

O Caráter estratégico, participativo e empoderador

Embora exista uma grande flexibilidade quanto às técnicas de planejamento a serem utilizadas, alguns elementos fundamentais devem estar presentes para que o Plano resultante possua caráter estratégico e participativo capaz de promover o empoderamento dos atores locais.

A utilização de processos diagnósticos é fundamental em qualquer ação de planejamento, pois não há como se alterar de forma consciente uma realidade que não é conhecida. Um diagnóstico, por sua vez consiste em uma análise estratégica da realidade, na qual são pesquisados os elementos mais importantes para identificar uma determinada situação. Extensos levantamentos de dados muitas vezes são chamados de diagnósticos sem, na verdade, atenderem os pressupostos de uma boa diagnose. Extensos inventários de informações muitas vezes desperdiçam tempo e acabam por colocar junto dados estratégicos com informações menos relevantes, comprometendo assim o caráter estratégico da informação. É comum nestes casos que os diagnósticos realizados resumam-se a um conjunto de dados agregados, desprovidos de  nexos e explicações para as situações encontradas.

Uma vez que todo diagnóstico é uma análise, este necessariamente é realizado através do olhar de algum ator.  Numa perspectiva de planejamento já superada, o olhar dos “técnicos  externos” era sempre priorizado, o que levava à construção de diagnósticos que não encontravam respaldo junto aos atores locais. O planejamento dos CONSADs, por sua vez, contrapõe-se a esta concepção, defendendo a necessidade do diagnóstico ser construído a partir das premissas do desenvolvimento local e da participação de um amplo conjunto de atores que inclui  necessariamente aqueles da Sociedade Civil local, bem como atores externos comprometidos com as premissas do processo e que tenham contribuição relevante a aportar. O diagnóstico preconizado é portanto uma avaliação da dimensão produtiva do território construída de baixo para cima.

Assim, no planejamento do CONSAD os diagnósticos realizados devem ser objetivos e analíticos buscando identificar as potencialidades produtivas e os entraves e problemas (de natureza econômica, cultural, ecológica, social ou  política) que, na visão dos atores participantes do processo, impedem que tais potenciais se concretizem. Os dados levantados devem estar, desta forma, vinculados à dimensão produtiva, ainda que se tenha clareza de que esta encontra-se vinculada à questões que transcendem o âmbito meramente econômico.

O processo de planejamento do CONSAD identificará e incorporará as contribuições relevantes aportadas por exercícios anteriores de diagnose e planificação já produzidas pelos municípios integrantes, no âmbito das iniciativas de desenvolvimento local realizadas no passado recente.

ODS

SITUAÇÃO

Concluído

ANO INÍCIO

2003

ANO DE CONCLUSÃO

2005

ABRANGÊNCIA

08 municípios do Norte Capixaba – ES
24 municípios do Vale do Ribeira – SP
12 municípios do Sudoeste Paulista – SP
19 municípios do Noroeste Paulista – SP

PÚBLICO ALVO

Sociedade Civil e Poder Público

#terceiravia #segurançaalimentar #desenvolvimentolocal

ASSOCIAÇÃO TERCEIRA VIA
(11) 4539-7776   (11) 995260940
comunicacao@terceiravia.org.br

PARCEIROS DE EXECUÇÃO